Sensibilização pessoal e ameaças à segurança da informação

Autor:
Sérgio Ferreira
Auditor e Coordenador Digital & Innovation da SGS Portugal
 

As ameaças à cibersegurança das empresas nunca foram tão evidentes como hoje, numa realidade em que são estas organizações as que investem cada vez mais na segurança da sua infraestrutura. Mas será isso suficiente?

Dados da Osterman Research/MediaPRO e do grupo Symantec revelam que uma das principais ameaças à segurança da informação em contexto empresarial, em 2019/2020, eram os trabalhadores. Apesar de bem-intencionados, colaboradores pouco informados ou menos atentos são, frequentemente, a porta de entrada para malware, ataques de engenharia social e outras ameaças. Esta é, aliás, uma realidade bem conhecida de hackers e piratas informáticos – é mais fácil enganar um agente humano do que contornar as defesas de um sistema informático. 

Assim, o primeiro passo a dar na procura pelo fortalecimento da segurança da informação nas organizações é claro: investir na formação regular dos seus trabalhadores nesta matéria. Nos dias de hoje, não realizar esta aposta é aumentar significativamente o “risco de sofrer acidentes devastadores, simplesmente porque ignoram os benefícios da formação e sensibilização para a segurança”, conforme diz o relatório de 2020 da Osterman Research/MediaPRO.