A disponibilidade de água para rega conduz forçosamente a uma agricultura mais intensiva, a qual por vezes é associada a uma tendência para a não durabilidade.
É fundamental possuir os conhecimentos adequados que permitam planear, selecionar, avaliar e explorar eficazmente as tecnologias e os sistemas agrícolas disponíveis, no sentido de desenvolver uma agricultura sustentável compatível com a preservação do ambiente.
A avaliação da qualidade da água de rega nas explorações agrícolas é muito importante, dado que o excesso de sais ou o seu desequilíbrio pode, além de causar danos às culturas, acelerar processos de degradação física e química do solo e, consequentemente, diminuir a sua fertilidade. Por outro lado, a água de rega pode veicular nutrientes necessários às culturas que, devidamente contabilizados, podem diminuir a quantidade de adubos a aplicar, significando assim uma poupança nos custos de produção e um aumento do lucro.
O controlo da qualidade da água de rega é, pois, um dos objetivos da boa gestão da rega, de forma a permitir que se encontre em condições que favoreçam o desenvolvimento cultural, e como consequência a obtenção de produções mais elevadas. A qualidade da água para rega está definida no DL n.º 236/1998, de 1 de Agosto .
A boa gestão da rega deverá, também, conduzir à redução do desperdício de água, aspeto particularmente importante nas nossas condições climáticas, dado tratar-se de um recurso natural escasso que importa preservar.
Águas superficiais, subterrâneas ou residuais são utilizadas como água para rega. Este tipo de águas poderá conter uma elevada carga de contaminantes, acabando por contaminar solos, aquíferos e as próprias culturas florestais e agrícolas. A contaminação das culturas agrícolas com águas poluídas poderá ser prejudicial à saúde e bem-estar, visto que muitos dos produtos agrícolas são consumidos sem qualquer tipo de cozedura e/ou tratamento. Por outro lado, a salinização, a sodização e a toxicidade de alguns iões específicos são fenómenos que podem ocorrer nos solos regados e que podem ter relação direta com a qualidade da água de rega utilizada. Estes fatores deverão ser mitigados ou prevenidos, de modo a preservar-se a qualidade do meio ambiente (solo, água e biodiversidade) e a atingir uma agricultura sustentável.
A SGS Portugal, sediada em Lisboa, possui um laboratório especializado em análises agrícolas com técnicos altamente qualificados e equipamentos de elevada precisão que permitem a análise de inúmeros parâmetros físico-químicos em diferentes matrizes, das quais se destacam as águas de rega. Paralelamente ao laboratório, existe uma equipa de engenheiros agrónomos com vasta experiência nacional e internacional, capazes de interpretar e aconselhar corretamente para diversos fins.
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